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Venda de máquinas força revisão na indústria

Anfavea espera registrar 97 mil unidades vendidas em 2013, marca 33% maior que a prevista no início do ano.

O incremento nas vendas de máquinas agrícolas forçou revisão nos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sobre 2013. Uma nova projeção prevê que sejam vendidas 97 mil unidades entre tratores e colheitadeiras – 24,1 mil (33%) a mais do que o estimado o início do ano (72,9 mil).

Se 83% dessa meta para 2013 forem atingidos, o setor vai ultrapassar o recorde de 1976. No melhor ano da indústria de máquinas da história do Brasil, 80,2 mil unidades foram vendidas, em plena fase de mecanização da agricultura.

Do montante de 97 mil máquinas, 83 mil unidades são vendas no mercado interno e 14 mil para exportação. Como o setor deve produzir apenas 95 mil máquinas, a diferença (2 mil) virá dos estoques do ano passado.

A revisão não reflete propriamente uma mudança de planos entre os produtores rurais. É apontada como reflexo da dificuldade da Anfavea na tradução das tendências em janeiro. A entidade considera agora que dois fatores – a redução da taxa de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e a quebra da safra norte-americana – provocam incremento substancial na demanda brasileira.

Os dois fatores estava acontecendo no momento da divulgação [das primeiras estimativas], mas não eram claros e a entidade não conseguiu captar a importância”, define Milton Rego, diretor da associação.

Em agosto do ano passado, o governo federal derrubou os juros de financiamento de 5,5% para 2,5% até dezembro, mas os pedidos poderiam ser faturados até 31 de março. Em janeiro, a taxa passou para 3% e hoje está em 3,5%, patamar em que deve permanecer até o final do ano. Com crédito farto a juros baixos e o alto preço das commodities, em função da quebra de 100 milhões de toneladas de grãos nos Estados Unidos, houve uma corrida por parte dos produtores às concessionárias.

Nos primeiros sete meses deste ano, 48,7 mil tratores e colheitadeiras foram entregues aos agricultores brasileiros, enquanto 8,3 mil unidades foram embarcadas nos portos para exportação, totalizando 57 mil. Assim, resta vender 23,2 mil máquinas até dezembro para ultrapassar o recorde de 1976.

Apenas do incremento substancial, a nova estimativa não preocupa as marcas de máquinas agrícolas em relação a um eventual desabastecimento do setor. A maioria estava acompanhando o mercado e, mensalmente, atualizando as estimativas, tarefa necessária para realizar os pedidos aos fornecedores e evitar a falta de peças.

Nós fechamos o prognóstico em outubro de cada ano e vamos corrigindo. Os fornecedores não têm capacidade imediata de resposta, então é preciso planejar”, afirma Ernani Leonal Oliveira, gerente de vendas para Região Sul da Massey Ferguson. “Não existe risco de falta [de máquina]. O que pode ocorrer é demora em alguns modelos maiores e mais específicos”, complementa Rego.

Otimismo

Apesar da projeção inicial da Anfavea de aumento de 4,5% nas vendas este ano em relação a 2012, algumas empresas do setor estavam otimista quanto à modernização da agricultura brasileira. A paranaense Montana estimava crescimento de 20% nas vendas. Para isso, a marca investiu na ampliação da capacidade de três das suas cinco fábricas – São José dos Pinhais (PR), Farropilha (RS) e Fraiburgo (SC).

O número era conservador. Não foi surpresa [a revisão], tanto que ampliamos em 30% a nossa produção. A demanda está alta e o setor precisa de máquinas”, ressalta o diretor de marketing da companhia, Giancarlo Fasolin.

O setor considera que 2013 será um ano de pico. Embora ainda haja controvérsias, a avaliação mais aceita é a de que a demanda deve se manter em 2014, podendo apresentar leve redução.

1 mil trabalhadores a mais são mantidos na indústria de máquinas agrícolas neste ano. O setor conta com quase 21 mil empregados. Até dezembro, esses postos de trabalho devem ser sustentados. Para 2014, há previsão de recuo na atividade.

Indústria de maquinários projeta 2013 histórico em vendas

Se 2012 foi bom para a indústria de máquinas agrícolas, 2013 deve ser ainda melhor. Depois da sequência de safras recordes no Brasil e de expressiva valorização da soja e do milho, o setor calcula que pode fechar este ano com um desempenho histórico. Projeção lançada ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aponta expectativa de aumento tanto na produção como nas vendas internas de tratores e colheitadeiras.

A entidade acredita que o mercado nacional terá condições de absorver 83 mil unidades, 18,4% a mais do que no ano passado. As previsões iniciais davam conta de um crescimento de 4,5% no comércio deste ano. Se confirmado, o número será um novo recorde para o setor, que tem na memória o ano de 1976 como o melhor desempenho.

O número de produção também teve de ser revisado para cima e agora está em 95 mil unidades – 11,3 mil a mais do que o produzido em 2012 e 13,5 mil a mais do que em 2011. Já o mercado exterior continua em franco declínio, depois que a Argentina passou a atrair as indústrias com redução de impostos, o que acabou viabilizando novas plantas em seu país. O mercado argentino era o principal destino das máquinas produzidas no Brasil.

Máquinas a menos

2,9 mil unidades é a redução esperada nas exportações brasileiras de máquinas agrícolas em relação ao ano passado. Ao todo, o país deve vender 14 mil unidades, contra 16,9 em 2012 e 18,3 mil em 2011.

Fonte: site Gazeta do Povo - Agronegócios (1 e 2)

postado em 13/08/2013


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